Alvarães
- A conta de energia dos consumidores residenciais do Amazonas vai
aumentar 38,8% a partir do próximo domingo (1). O reajuste da
concessionária Amazonas Distribuidora de Energia, que atende 900 mil
consumidores no Estado, foi aprovado há pouco pela diretoria da
Agência Nacional Energia Elétrica (Aneel), durante reunião
pública.
O
efeito médio para as unidades de baixa tensão, (< 2,3 kV) será
de 39,10%. Nesta classe, estão incluídos os consumidores rurais e
os pequenos estabelecimentos de comércio e serviços. Para as
grandes indústrias, o reajuste médio será de 42,55%. Estes
clientes pertencem à categoria de alta tensão (> 2,3 kV). O
efeito médio geral para o Amazonas será de 40,54%.
Segundo a Aneel, o reajuste levou em conta os encargos setoriais e o custo da energia comprada pela Amazonas Energia dos produtores independentes.
O valor pago pelos consumidores corresponde à quantidade de energia consumida, no mês anterior, estabelecida em kWh (quilowatt-hora). Esse volume é multiplicado pelo valor da tarifa, medida em R$/kWh (reais por quilowatt-hora), que corresponde ao preço de um quilowatt consumido em uma hora.
O morador do Amazonas já havia sentido outro aumento na conta de energia em 2015. Em 1º de agosto, os consumidores locais passaram a pagar pelas bandeiras tarifárias, aumentando a conta de luz em 5,5% . O regime de bandeira tarifária indica se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração de eletricidade. Quando há escassez na geração hidroelétrica, como ocorreu este ano pela falta de chuvas nos reservatórios do Sul e Sudeste, as térmicas movidas a diesel são acionadas e elevam o custo de geração.
Em setembro, uma liminar da Justiça Federal suspendeu a cobrança da bandeira tarifária no Amazonas. A decisão acatou a ação civil pública coletiva assinada por sete órgãos e impõe multa de R$ 2 milhões, em caso de descumprimento. A liminar visa impedir os prejuízos aos consumidores até o julgamento da ação e suspendeu os efeitos do Despacho 1.365 da Aneel, do dia 5 de maio deste ano, que considerou como plena a inserção do Amazonas no Sistema Interligado Nacional (SIN) e, com isso, a imediata adoção do regime de bandeiras tarifárias, por parte da concessionária Amazonas Distribuidora de Energia.
Esse é o terceiro aumento consecutivo no reajuste tarifário do Amazonas, que é feito uma vez por ano. Em 2014, a energia ficou 15,57% mais cara para consumidores residenciais e 22,62% para a indústria.
Reunião
Outros reajustes definidos ontem também tiveram altos percentuais. A conta de energia dos consumidores atendidos pela Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi das Cruzes (Cermc) ficará 31,15% partir de sexta-feira (30). Já o reajuste tarifário da cooperativa de Eletrificação Rural Itu-Mairinque (Cerim) foi de 31,86%, a começar a partir de sexta-feira.
A diretoria da Aneel também suspendeu a aplicação do reajuste tarifário de 2015 da Companhia Energética de Roraima (CERR), devido à inadimplência da distribuidora com obrigações intrasetoriais. Conforme decisão da Agência a CERR vai prorrogar a vigência das tarifas, aprovadas em 29 de outubro de 2014, até que regularize a inadimplência.
Segundo a Aneel, o reajuste levou em conta os encargos setoriais e o custo da energia comprada pela Amazonas Energia dos produtores independentes.
O valor pago pelos consumidores corresponde à quantidade de energia consumida, no mês anterior, estabelecida em kWh (quilowatt-hora). Esse volume é multiplicado pelo valor da tarifa, medida em R$/kWh (reais por quilowatt-hora), que corresponde ao preço de um quilowatt consumido em uma hora.
O morador do Amazonas já havia sentido outro aumento na conta de energia em 2015. Em 1º de agosto, os consumidores locais passaram a pagar pelas bandeiras tarifárias, aumentando a conta de luz em 5,5% . O regime de bandeira tarifária indica se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração de eletricidade. Quando há escassez na geração hidroelétrica, como ocorreu este ano pela falta de chuvas nos reservatórios do Sul e Sudeste, as térmicas movidas a diesel são acionadas e elevam o custo de geração.
Em setembro, uma liminar da Justiça Federal suspendeu a cobrança da bandeira tarifária no Amazonas. A decisão acatou a ação civil pública coletiva assinada por sete órgãos e impõe multa de R$ 2 milhões, em caso de descumprimento. A liminar visa impedir os prejuízos aos consumidores até o julgamento da ação e suspendeu os efeitos do Despacho 1.365 da Aneel, do dia 5 de maio deste ano, que considerou como plena a inserção do Amazonas no Sistema Interligado Nacional (SIN) e, com isso, a imediata adoção do regime de bandeiras tarifárias, por parte da concessionária Amazonas Distribuidora de Energia.
Esse é o terceiro aumento consecutivo no reajuste tarifário do Amazonas, que é feito uma vez por ano. Em 2014, a energia ficou 15,57% mais cara para consumidores residenciais e 22,62% para a indústria.
Reunião
Outros reajustes definidos ontem também tiveram altos percentuais. A conta de energia dos consumidores atendidos pela Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi das Cruzes (Cermc) ficará 31,15% partir de sexta-feira (30). Já o reajuste tarifário da cooperativa de Eletrificação Rural Itu-Mairinque (Cerim) foi de 31,86%, a começar a partir de sexta-feira.
A diretoria da Aneel também suspendeu a aplicação do reajuste tarifário de 2015 da Companhia Energética de Roraima (CERR), devido à inadimplência da distribuidora com obrigações intrasetoriais. Conforme decisão da Agência a CERR vai prorrogar a vigência das tarifas, aprovadas em 29 de outubro de 2014, até que regularize a inadimplência.
Fonte: Laís Motta - DEZ Minutos / portal@d24am.com
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